STREET FIGHTER II - DVD-R 1.iso

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Description

Street Fighter II




Street Fighter


Data(s) de lançamento Fevereiro de 1991


Street Fighter II: The World Warrior (japonês: Sutorīto Faitā Tsū? ストリートファイターⅡ -The World Warrior-[2] ) é um videojogo de luta competitivo, lançado originalmente para as máquinas arcade em 1991 (lançado no Brasil em 6 de Fevereiro de 1991[3] ). É o segundo jogo da série Street Fighter e a sequela do jogo original, lançado em 1987. Foi o décimo quarto titulo da Capcom a usar um hardware CP System.

Street Fighter II melhorou muitos dos conceitos introduzidos no primeiro jogo, incluindo o uso de movimentos especiais baseados em comandos, uma configuração de seis botões, ao mesmo tempo que oferecia aos jogadores uma selecção múltipla de personagens jogáveis, cada um com o seu próprio estilo de luta. Street Fighter II também introduziu o sistema de “combos” e o combate "frente-a-frente" entre dois jogadores.

Street Fighter II é considerado como um dos mais influentes videojogos de todos os tempos, e em particular, o mais importante jogo de luta de sempre; o seu lançamento em 1991 é visto como um momento revolucionário dentro do género. É atribuído ao sucesso de Street Fighter II a popularização dos jogos de luta durante a década de 1990, inspirando outros produtores a criarem as suas próprias séries, popularizando o género e começando o renascimento da indústria de máquinas arcade, algo que não se via desde os dias de Pac-Man. A sua maior influência proeminente, foi a criação do género como é conhecido hoje em dia. Foi depois portado para Super NES, tornando-se durante muito tempo o jogo responsável pelas vendas dessa consola. Devido ao seu sucesso foram editadas várias sub-séries de versões actualizadas, cada uma oferecendo mais características e personagens que a antecedente, bem como várias edições caseiras.

Foi de longe o jogo arcade mais vendido, desde a época de ouro dos jogos das máquinas arcade. Em 1993, dois anos depois do seu lançamento, as vendas de Street Fighter II já ultrapassavam os $1,5 biliões em receita bruta, e em 1994, o jogo já tinha sido jogado por mais de 25 milhões de norte-americanos em casa ou nas máquinas arcade. Em 1995, as vendas totais de máquinas de Street Fighter II e de Street Fighter II: Champion Edition excediam os $2,312 biliões.[4] As várias versões para os consolas Super NES e Sega Mega Drive/Genesis venderam mais de 14 milhões de cópias no total. Em particular, a versão original de Street Fighter II para Super NES vendeu mais de 6,3 milhões de unidades, sendo o segundo jogo mais vendido da Capcom (depois de Resident Evil 5), mas mantendo-se até hoje como o jogo da empresa que mais vendeu numa única plataforma.

Índice

1 Jogabilidade
2 Personagens
2.1 Diferenças regionais
3 Desenvolvimento
3.1 Música
4 Versões portadas
5 Actualizações
6 Outra média
7 Recepção
7.1 Recepção critica
7.1.1 Japão
7.1.2 Internacional
7.2 Recepção comercial
7.2.1 Máquinas arcade
7.2.2 Versões caseiras
8 Legado
8.1 Impacto
8.2 Sequelas
9 Referências
10 Bibliografia
11 Ver também
12 Ligações externas

Jogabilidade
Ryu ataca Blanka com um ataque especial, o Hadouken (波動拳, Hadōken?, IPA: [hadoːkẽꜜɴ], um neologismo japonês, literalmente "punho de movimento em onda" ou "punho de onda") (imagem da versão arcade).
Guile derrota Ken depois de usar o seu ataque especial, o Flash Kick (imagem da versão arcade).

Street Fighter II continua a ter muitas das convenções e regras estabelecidas pelo seu antecessor em 1987, bem como características base que foram transportadas para as subsequentes edições de Street Fighter II. O jogador enfrenta o seu adversário em combates um-contra-um num ambiente fechado, em séries de melhor de três. O objectivo de cada ronda, é esvaziar a energia do oponente dentro do tempo limite. Se ambos os oponentes "morrem" ao mesmo tempo ou o temporizador chega ao fim e em que ambos os lutadores tenham a mesma quantidade de energia, acontece um "KO duplo" ou "jogo empatado", deste modo é declarado que haverá mais rondas adicionais, que serão jogadas até à morte súbita. No primeiro Street Fighter II, um combate pode durar até dez rondas, se não houver um vencedor; tal foi reduzido para quatro rondas em Champion Edition. Se mesmo assim não houver um vencedor na última ronda, assim e por defeito, nem o oponente controlado pelo computador ganhará num combate contra um jogador, bem como ambos os lutadores perdem num combate entre dois jogadores. Se o jogador derrotar o seu adversário sem sofrer danos, é-lhe atribuído um "Perfeito", recebendo assim o limite máximo de bónus.[5]

Após três combates, o jogador participa num "Mini-jogo" para adicionar mais pontos. Os mini-jogos incluem (por ordem) a destruição de um automóvel (similar a Final Fight); um jogo de partir barris, onde estes são largados na direção do jogador a partir de uma plataforma rolante; e a destruição de contentores inflamáveis, apinhados uns em cima dos outros. Os jogos bónus foram retirados da versão arcade de Super Street Fighter II Turbo (apesar de estarem incluídos na versão para Game Boy Advance).[5]

Tal como no original, o jogo usa uma configuração de um joystick de oito direcções e seis botões de ataque. O joystick é usado para saltar, agachar e mover o personagem na direcção ou contra o oponente, bem como para defender/bloquear os ataques do adversário. Existem três botões destinados ao murro e três destinados ao pontapé, diferenciados em força e velocidade (Leve, Médio e Forte). O jogador pode fazer uma série de movimentos básicos em qualquer posição, incluindo ataques de agarrar/atirar, que não existiam em Street Fighter original. O jogador também pode criar movimentos/ataques especiais fazendo uma combinação com a direcção do joystick juntamente com os botões de ataque.[5]

Street Fighter II difere do seu antecessor por oferecer ao jogador uma selecção múltipla de personagens jogáveis, cada um com o seu próprio estilo de luta e movimentos especiais, com Ryu e Ken a serem os únicos com movimentos idênticos.[5]

Um erro sem intenção no código do jogo, dava a possibilidade ao jogador de "cancelar" as animações de alguns movimentos ao fazer outro movimento de seguida, permitindo uma combinação de vários movimentos básicos e especiais. Este sistema de "combinações" (combos) foi mais tarde adoptado como padrão em jogos deste género e expandido nos jogos seguintes da série Street Fighter.[5] [6]
Personagens

O Street Fighter II original dá a possibilidade ao jogador de escolher oito personagens; a lista inclui Ryu e Ken (os protagonistas do jogo original), mais seis novos personagens de várias nacionalidades. O jogador luta contra sete dos personagens principais, antes de enfrentar os quatro adversários finais controlados pelo CPU, conhecidos como os "Quatro Grandes Mestres".[7] Street Fighter II decorre vários anos depois do primeiro torneio, quando Ryu derrotou Sagat na final. M. Bison, um ditador da Tailândia, organiza um novo torneio e convidou os melhores lutadores do mundo para competir.[8]

Personagens jogáveis[5]

Ryu, um japonês praticante de artes marciais, à procura de se tornar o "verdadeiro guerreiro". Ryu já tinha ganho o primeiro torneio mundial, ao derrotar Sagat.
Ken, companheiro de treino e rival de Ryu, dos Estados Unidos. Ken entra no torneio encorajado por Ryu.
Chun-Li, uma lutadora de artes marciais chinesa, que trabalha como oficial da Interpol, à procura de vingar a morte do seu pai.
Guile, um ex-militar das Força Aérea dos Estados Unidos, que quer derrotar o homem que matou o seu melhor amigo.
Blanka, um homem-besta do Brasil, criado na selva.
Dhalsim, um mestre yoga, da Índia. Pacifista, apenas entrou no torneio para ganhar dinheiro para a sua aldeia pobre.
Zangief, um wrestler profissional da URSS. Entrou no torneio apenas para representar o seu pais.
E. Honda, um lutador de sumo do Japão. Participa no torneio para provar que o sumo é o melhor estilo de luta do mundo.

Chefes controlados apenas pelo CPU[5]

Balrog (M. Bison na versão japonesa), um pugilista Afro-americano, desenhado com uma aparência similar a Mike Tyson.
Vega (Balrog na versão japonesa), um espanhol lutador de jaula, que usa um estilo único de ninjutsu.
Sagat, um mestre de Muay Thai e o chefe final do Street Fighter original, que ficou com uma enorme cicatriz no peito feita por Ryu na final do torneio anterior.
M. Bison (Vega na versão japonesa), o oponente final do jogo e o líder da organização criminosa Shadaloo. M. Bison usa um poder misterioso conhecido como "Psycho Power".[7]

Chun-Li é notável por ser uma das primeiras mulheres protagonistas nos videojogos, mais bem sucedidas e mais populares. Quando Street Fighter II foi editado, as personagens femininas nos jogos existiam apenas com objectivo de serem salvas, ou então faziam parte do elenco de outros personagens secundários, como habitantes de uma cidade, namoradas, oponentes ocasionais, ou simplesmente como decoração em segundo plano.[9] [10] Para além do género RPG, havia poucas heroínas nos videojogos baseados em acção. Depois do sucesso de Street Fighter II e com a popularidade de Chun-Li, protagonistas femininos tornaram-se cada vez mais comuns. Desde então, em jogos onde se pode escolher personagens, pelo menos, há sempre no geral, uma ou duas personagens femininas que se pode seleccionar.[9] [10] [11]

Na versão arcade, se o jogador acabasse o jogo apenas com uma moeda, nos créditos finais aparecia as fotos da equipa de produção, como uma espécie de recompensa pelo feito obtido.[12]
Diferenças regionais

Exceptuando Sagat, os Grande Mestres tinham nomes diferentes na versão japonesa. O pugilista afro-americano Balrog foi desenhado como um “pastiche” do lutador real Mike Tyson e originalmente tinha o nome M. Bison (abreviatura de "Mike Bison") nas versões japonesas, enquanto que Vega e M. Bison tinham os nomes Balrog e Vega respectivamente.[13] [14] [15] Quando o jogo foi editado para o mercado externo, os nomes dos chefes foram trocados, temendo que a semelhança do personagem com Tyson criasse um processo de violação dos direitos pessoais.[13] [14] [15] Por causa disso, são muitas vezes referidos como "Garra" (Vega/Balrog), "Ditador" (M. Bison/Vega) e "Pugilista" (Balrog/M. Bison), para evitar confusões entre jogadores de diferentes nacionalidades. Esta alteração de nomes manteve-se nos futuros jogos da série.[13] [14]

Os personagens na versão japonesa tinham mais do que uma frase de vitória,[16] e se o jogador perde-se um combate contra o CPU, aparecia um conselho/recomendação no ecrã de "continuar?". Enquanto que as frases finais dos personagens eram traduzidas de um modo literal, foram feitas algumas mudanças devido a diferenças criativas existentes no pessoal de marketing da Capcom norte-americana. Por exemplo, o nome do amigo falecido de Guile (que iria aparecer mais tarde como jogável em Street Fighter Alpha) foi trocado de Nash para Charlie, isto por que um dos membros da equipa da Capcom USA sentia que a palavra "Nash" não tinha um som tipicamente britânico.[17]
Desenvolvimento

“Foi nos dito que Street Fighter era popular no estrangeiro, mas não estava satisfeito com muitos dos aspectos do jogo. Queria jogar com uma personagem que melhor se adapta-se a mim, e não havia muitos jogos na altura em que pudesses escolher. Essa foi a minha motivação inicial [para criar Street Fighter II].”
- Akira Nishitani.[18]

Apesar do Street Fighter original não ter sido muito popular nos Estados Unidos, a Capcom fez dos jogos de luta a sua prioridade depois do sucesso comercial de Final Fight.[19] Consequentemente, a Capcom EUA acabou por requisitar uma sequela.[20] Yoshiki Okamoto relembra que "a ideia básica da Capcom era de ressuscitar Street Fighter, um conceito de um jogo bom, mas fazer dele melhor para jogar nas máquinas arcade."[21] Cerca de 35 a 40 pessoas trabalharam em Street Fighter II, com Noritaka Funamizu a produtor e Akira Nishitani e Akira Yasuda responsáveis pelos desenho do jogo e das personagens, respectivamente.[17] [19] Funamizu fez notar que os produtores não deram prioridade ao balanço da jogabilidade de Street Fighter II; descreve apenas que o sucesso do jogo teve a ver com os seus padrões de animações muito apelativos.[19] A qualidade da animação beneficiou-se do uso que os produtores fizeram do hardware CPS-1, com vantagens que incluíam a habilidade de diferentes personagens ocuparem diferentes quantidades de memória; por exemplo, Ryu podia ocupar até 8Mbit e Zangief 12Mbit.[19] A produção do jogo demorou dois anos.[19]

O sistema de combinações (combos) aconteceu por acidente:

Enquanto estava a fazer uma revisão à procura de erros durante o jogo bónus do automóvel… Notei algo estranho, curioso. Gravei a sequência e nós reparamos que durante o tempo dos murros, era possível dar um segundo ataque e assim por diante. Pensei que era algo que seria impossível de se tornar útil no jogo, porque o balanço de afinação era muito difícil de apanhar. Decidimos então que seria uma característica escondida. O mais interessante de tudo é que essa característica acabou por ser a base para os futuros títulos da série. Mais tarde conseguimos uma afinação mais confortável, e os combos como uma verdadeira característica. Em Street Fighter II penso que, com um tempo perfeito, o jogador pode criar vários golpes até quatro parece-me. Depois conseguimos até oito! Um erro? Talvez."
— Noritaka Funamizu[19]

Música

A maior parte da música do jogo foi composta por Yoko Shimomura.[22] [23] [12] Shimomura teve inicialmente algumas reservas sobre o facto de fazer música para um jogo de luta, género em que ela não era muito afeiçoada, mas acabou por gostar de trabalhar no projecto, afirmando que, apesar de Breath of Fire ser o seu jogo favorito entre todos aqueles em que trabalhou, enquanto estava na Capcom, Street Fighter II foi o mais memorável.[22] [23] [24] Shinomura relembra: "Discutimos a ideia de – ao invés de fazermos uma música tema para cada personagem – fazer talvez música de fundo inspirado no país. Por exemplo, para a Índia não iria fazer musica indiana genuína, mas sim como eu imaginava que poderia ser música indiana. Quando sugeri que poderia ser engraçado fazer um tipo de música do mundo com um aspecto cómico, ouve concordância, e acabamos por fazer."[12] Foi o único jogo da série onde Shimomura trabalhou, subsequentemente acabou por deixar a companhia para se juntar à Squaresoft.[22] [23] [12] [24] Isao Abe, novo na Capcom, trabalhou nalgumas músicas do jogo (mais notavelmente no tema de Sagat),[24] acabando por se tornar o compositor principal dos outros jogos Street Fighter II.[25] Os efeitos e programação de som eram supervisionados por Yoshihiro Sakaguchi, compositor do jogo original.[12] [26]
Versões portadas
Capa para Super NES (versão NTSC), com as personagens Ryu, Chun-li e Blanka.

Street Fighter II foi lançado para Super Famicom no Japão a 10 de Junho de 1992, seguindo-se a América do Norte e a Europa em Agosto para Super NES. Foi o primeiro cartucho de 16-Megabit para SNES. Muitos aspectos da versão arcade foram mudadas ou simplificadas, para conseguir caber numa capacidade de memória mais pequena. A versão para Super NES também tinha um código secreto que permitia aos jogadores controlarem o mesmo personagem numa luta, algo que não era possível na versão original para as máquinas arcade. O segundo jogador usa o mesmo padrão de cores alternativas introduzido em Street Fighter II: Champion Edition. Nesta versão não é possível ao jogador escolher os quatro Grandes Mestres, mas se o código for utilizado, estes usam o mesmo padrão de cor de Champion Edition.[27] [28]

As versões U.S. Gold de Street Fighter II foram criadas para diversas plataformas com formatos de computador, incluindo IBM PC, Atari ST, PC (DOS), Commodore Amiga, Commodore 64 e ZX Spectrum.[27] [28] [29] A versão PC, produzida pela Capcom, foi lançada na América do Norte e Europa.[30] As versões Amiga, Atari ST e Commodore 64, produzidas pela Creative Materials, foram lançadas apenas na Europa.[31] [32] [33] [34] A versão ZX Spectrum, produzida pela Tiertex Design Studios, também só f

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